Cem anos do rádio no Brasil: a programação esportiva

 

As primeiras transmissões esportivas feitas pelo rádio contavam com a criatividade dos locutores para superar os desafios da nova atividade.

As primeiras transmissões esportivas feitas pelo rádio contavam com a criatividade dos locutores para superar os desafios da nova atividade.
O rádio amador, Amador Santos, chegou a transmitir um jogo do Fluminense, pela Rádio Clube do Brasil, empoleirado no telhado de um galinheiro.
O locutor José Carlos Araújo, o Apolinho, recebeu este apelido porque usava um microfone sem fio utilizado pelos astronautas da missão espacial Apolo Onze.
Ary barroso e sua gaitinha, Oduvaldo Cozzi e a narração “lírica”, Gagliano Neto, Antônio Cordeiro e Jorge Cury foram alguns dos pioneiros na locução esportiva.
Você deve estar se perguntando: o rádio se popularizou por transmitir partidas de futebol ou foi o futebol que se tornou uma paixão nacional a partir das transmissões radiofônicas ?
Mas nem só de futebol vive o jornalismo esportivo. A transmissão de corridas de cavalos também formou algumas gerações de speakers radiofônicos.
Somente na década de 1980, a televisão entra em campo garantindo qualidade e regularidade nas transmissões esportivas .
Mas nem assim, os torcedores tiraram seus radinhos do ouvido nos estádios.
Hoje, as transmissões esportivas radiofônicas continuam sendo ouvidas também pelos celulares Brasil a fora.
E a reformulação da linguagem para atender aos novos públicos é o maior desafio para os comunicadores.

Cem anos do rádio no Brasil: as primeiras rádios brasileiras

Logo depois da fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, por Edgard Roquette-Pinto, em 1923, a atividade radiofônica se multiplicou  e diversas emissoras com o mesmo caráter surgiram no país.
 


Logo depois da fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, por Edgard Roquette-Pinto, em 1923, a atividade radiofônica se multiplicou  e diversas emissoras com o mesmo caráter surgiram no país. 

Ainda em 1923, foi criada a primeira emissora de rádio em São Paulo: a Sociedade Educadora Paulista. Um ano depois, surgiu também a  Rádio Clube de São Paulo. No interior, nascem a Rádio Clube de Rbeirão Preto e a  Rádio Hertz de Franca.

Nesta época, as transmissões eram esporádicas, irradiadas em apenas alguns horários do dia. As emissoras se organizavam como clubes ou sociedades, com cobrança de mensalidades para custear as transmissões  nas capitais e no interior.

De norte a sul do país, experiências radiofônicas eram reproduzidas com sucesso. 

Em 1924, a Rádio Sociedade da Bahia foi inaugurada  por um grupo de 200 sócios, formado por empresários e professores das faculdades de medicina e engenharia, entre eles os doutores Agenor Augusto de Miranda, Cesário de Andrade, Caio Moura, Arquimedes Gonçalves e Urbano Pires. 

Na capital do Rio Grande do Sul, surge a Rádio Sociedade Rio-Grandense, como “um serviço de irradiações fônicas a domicílio, mediante modesta mensalidade, a fim de que possam gozar de tão importante melhoramento , até mesmo as pessoas menos abastadas”.

Essas “irradiações fônicas” eram a “transmissão a domicílio da radiotelefonia recebida do Rio, Buenos Aires e Montevidéu”. 

Na cidade de Pelotas, a segunda maior do estado, distante 256 quilômetros de Porto Alegre, é fundada a  Sociedade Anônima Rádio Pelotense pelos senhores Baldomero Trápaga y Zorrilla,  major Alexandre Gastaud, Arthur Assunção, Affonso Gastal, Tobias Sica, Bazileu Azevedo  e Antonio Henrique Nogueira Filho . 

Em Curitiba, nasce a Rádio Cube Paranaense, fruto do espírito pioneiro de empresários  e “ervateiros”  - negociantes de erva mate - com o fim de difundir pela telefonia sem fio, concertos musicais, palestras instrutivas , centros para crianças, músicas de danças  e notícias de interesse geral.

O pioneirismo do projeto educativo-cultural idealizado por Edgard Roquette-Pinto, na Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, foi conduzido Brasil afora por uma geração de amadores da radiofonia em um momento anterior ao impasse que se colocaria logo em seguida, com a regulamentação da publicidade para financiar as atividades radiofônicas.



Meu filho não come. E agora?

 

Alimentação na infância tem relação direta com a introdução alimentar, os hábitos alimentares e importância das refeições nas rotinas da família. Ter o exemplo de adultos que comem de forma saudável, trazer a criança desde cedo para ajudar no preparo dos alimentos, horários fixos e rotina de refeições em família desde que a criança começa a se alimentar são ótimas estratégias para ensinar a devida importância de uma alimentação saudável e variada.
Criança não quer comer


Alimentação na infância tem relação direta com a introdução alimentar, os hábitos alimentares e importância das refeições nas rotinas da família. Ter o exemplo de adultos que comem de forma saudável, trazer a criança desde cedo para ajudar no preparo dos alimentos, horários fixos e rotina de refeições em família desde que a criança começa a se alimentar são ótimas estratégias para ensinar a devida importância de uma alimentação saudável e variada.


Introdução alimentar

A introdução alimentar é um momento de grandes mudanças para a criança, pois tudo que ela conhece é como sugar o peito ou a mamadeira e é isso que ela relaciona a matar a fome. Desta forma, é preciso compreender que alguns bebês podem ter dificuldades em se adaptar a este novo método.


Além disso, texturas diferentes geram sensações diferentes na boca, sensações que podem ser boas ou ruins. Por isso é importante ter muita paciência e compreender que é uma fase de aprendizado que, muitas vezes, não acontece logo de cara. 


Como faço para o meu bebê comer melhor?


Criança precisa ter fome para comer, sendo assim, a partir da introdução alimentar as mamadas precisam ter horários, assim como as refeições, para que uma coisa não atrapalhe a outra

O bebê estava acostumado a somente sugar, se ele fizer o mesmo movimento com a língua para comer, ele vai cuspir a comida. isso não significa que ele não gosta, ou está recusando, mas sim que vai precisar de um tempo para entender como mastigar e engolir.

Não se esqueça que oferecer alimentos variados, de forma separada, ensinando o que é cada um deles, é um passo importante para que o bebê conheça bem os alimentos e dê menos trabalho para comer mais tarde. 

É muito importante para esse momento é a refeição social desde o início. Comer sozinho é chato! coloque o bebê para fazer as refeições com as outras pessoas da casa, o exemplo das outras pessoas se alimentando ajuda muito neste aprendizado.

Não dê a mamada logo após a refeição, se você acha que não foi o suficiente ou se o bebê pede para mamar logo depois, ofereça mais comida, com o tempo ele vai entender que a comida é uma substituição para a mamada naquele horário. 

Não se esqueça que a maior parte das vezes não são as crianças que comem muito devagar e sim os adultos que estão acostumados a comer rápido demais. 

Crianças de 2 a 3 anos

Crianças a partir de 2-3 anos recusam aquilo que não conhecem. Se ela não se lembra do alimento vai dizer que não gosta, mesmo sem nunca ter colocado na boca e, se puder escolher, vai querer sempre os mesmos alimentos, o que leva a falta de muitos nutrientes em sua alimentação. 


Sendo assim, como faço para meu filho comer melhor?


Lembre-se sempre: alimentar-se tem que ser um prazer e não uma obrigação, tornar o horário da refeição em uma tortura para a criança, pode fazer aparecer transtornos alimentares na vida adulta e não vai resolver o problema

Refeições precisam ter horários para que uma refeição não atrapalhe a outra, este intervalo deve variar entre 2 e 4 horas, de acordo com a fome da criança e as rotinas da casa. alguém que toma café da manhã às 11 horas, não vai ter fome para almoçar meio-dia. Beliscar entre as refeições também dificulta a aceitação, leite, bolachas, pães ou mesmo frutas devem ser consumidos nos horários de lanche e não entre eles. 

Precisamos provar 10 a 12 vezes um alimento para poder decidir se gostamos ou não dele, sendo assim, faça um acordo com a criança: durante uma semana você irá apresentar um mesmo alimento para ela em todas as refeições e ela deverá provar pelo menos um pedaço, no final desta semana ela decidirá se gosta ou não deste alimento.

E por fim é sempre importante lembrar que criança precisa de rotina e regras, e isso também vale para a alimentação. Hábitos saudáveis de alimentação precisam ser ensinados e praticados desde a introdução alimentar. Mesmo assim, se a alimentação do seu filho é um desafio no momento, não desista! se estas discas ainda não forem o suficiente, converse com seu pediatra ou nutricionista sobre o assunto.


Fonte - Brasil 61

Plantas que se movem para buscar luz